sexta-feira, 16 de julho de 2010

Must have it: Chanel Particuliére.





















Sem muitas delongas, esse é o meu atual objeto do desejo. O esmalte é o "mais, mais" entre as antenadas e de bom gosto.

Só encontrei na Sacks por míseros R$ 93,00. (Oi?)

Sorry, baby! Must absolutely have it!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

13 de Julho - Dia Mundial do Rock


Em homenagem ao dia comemorado essa semana, algumas divagações sobre o assunto:

Do meu pai herdei o gosto por ouvir música no sentido literal e mais profundo da expressão, não importa de qual estilo (e sobre esse assunto posso divagar em outro post). Mas o rock sempre esteve muito presente e eu sempre o admirei em alguns dos seus estilos.
Os Beatles foram influência da minha mãe. Lembro-me de ainda muito nova escolher os discos e botar pra tocar naquelas vitrolas que já nem existem mais. Todo o cuidado com a agulha e com o vinil era pouco. Tamanha qualidade de som nos LPs e, lógico, nas músicas em si.
Mas considero de muita sorte ter sido a caçula de uma família com mais dois irmãos que viveram a adolescência nos anos 80 e 90. Imaginem o que eu poderia herdar dessas duas criaturas! Muito rock. Foi por influência deles que escutei tanto rock nacional quanto internacional na sua melhor época. Anos em que o rock nacional era denso, cheio de letras com conteúdo e tomava conta das programações de rádio e televisão. Dos internacionais Guns n’ Roses, Metallica, Pearl Jam, Nirvana, dentre outros, ocuparam boa parte do meu tempo e ouvidos, com seus vocais esganiçados, solos e riffs de guitarras inconfundíveis e inesquecíveis.
E posso citar mais uma boa quantidade de bandas que em menor intensidade estavam presentes na minha coleção de fitas cassete: Tears for Fears, Faith no More, L7, Led Zepellin, U2, Pink Floyd, Ramones, Iron Maiden, A-ha, Deep Purple, etc. Percebam aqui o “ecletismo” do gosto (rs).
Música pra mim tem de ter conteúdo, independente do estilo e vertente, e essa é a grande herança que guardo dessas influências. Pode ser o som de um instrumento apenas, a melodia, a letra, mas alguma coisa a música tem de ter pra me comover. Eu posso não gostar do ritmo, mas se a letra me interessar, muito provavelmente eu passarei a escutá-la, por exemplo. Muitas músicas eu escuto apenas pelo arranjo ou pelo som de um instrumento bem tocado. Por esse motivo admiro muitos artistas que são não apenas intérpretes, mas que escrevem, compõem, produzem suas músicas e álbuns e hoje em dia são poucos os que fazem isso.
Em uma conversa recente me percebi divagando sobre como seria não ter sido irmã de dois irmãos mais velhos. Como será que eu formaria minha opinião e gosto musicais? Por influência dos meus pais até teria uma gama de bom gosto considerável a seguir, mas a dúvida era a seguinte: será que eu estaria hoje ouvindo Luan Santana, Rebolation e afins? Não sei. Não julgo quem ouve e gosta, mas critico.
A minha impressão é de que resumidamente a música de hoje é efêmera. A internet domina e lança as revelações do mundo da música, que são tão idolatrados quanto esquecidos em pouquíssimo tempo, embora isso não determine de maneira alguma a qualidade da música em si.
De qualquer forma, o rock continua vivo com o passar dos anos, mesmo sobrevivendo na pele de algumas poucas bandas nacionais e nas velhas e boas internacionais. E se eu colocar qualquer música de Use your Illusion 1 ou 2 pra tocar hoje (como às vezes faço), vou ficar alucinada com o som e relembrar cada sensação que tinha quando escutava com maior frequência, ou seja, o rock pra mim (e não só pra mim) é imortal e isso é fato. Ponto.